"SEJA BEM VINDO"

ILUSTRAÇÕES

“NÃO SE ESQUEÇA DO PRINCIPAL”

Conta a lenda que, certa vez, uma mulher pobre, com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia:
"Entre e apanhe o que você desejar, mas não se esqueça do principal.
Lembre-se, porém, de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre!
Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."
A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, a mulher pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental.
A voz misteriosa então falou novamente:
“Você só tem oito minutos.”
Esgotados os oitos minutos, a mulher, carregada de ouro e de pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou:
Lembrou-se, então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero durou toda a vida.


O mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte: “NÃO SE ESQUEÇA DO PRINCIPAL!”
E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, os amigos, a vida!
Mas a ganância, a riqueza e os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: “OS TESOUROS DA ALMA...”
Que jamais esqueçamos que a vida neste mundo passa rapidamente, e que a morte pode chegar inesperadamente.
E quando a porta desta vida se fechar para nos, de nada valerão as lamentações.
Portanto...

QUE JAMAIS NOS ESQUEÇAMOS DO PRINCIPAL.


O Pai, O Filho E A Forca

O Pai Não Desiste
Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado, vários empregados, e um único filho, seu herdeiro.
O que ele mais gostava era fazer festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer; depois, o abandonariam.
Um dia, o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro. Dentro dele, o próprio pai fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres:
PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DE TEU PAI.
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu... E eu sei qual será o teu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com os teus amigos. Venderá todos os bens para se sustentar e, quando não tiver mais nada, teus amigos se afastarão de você. Só então você se arrependerá amargamente de não me ter dado ouvidos. Foi por isso que construí esta forca.
Ela é para você ! Quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu, pensando que isso jamais pudesse acontecer.
O tempo passou, o pai morreu, e seu filho tomou conta de tudo, mas, assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e até a própria dignidade .
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras do seu pai e começou a dizer: Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os teus conselhos... Mas agora é tarde demais. Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. A passos lentos, dirigiu-se até lá e entrando, viu a forca e a placa empoeiradas, e então pensou:
Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos desta vez, farei a vontade dele. Vou cumprir minha promessa. Não me resta mais nada... Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e pensou: Ah, se eu tivesse uma nova chance...
Então, se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta... Era o fim.
Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente e o rapaz caiu no chão. Sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes, muitos brilhantes... A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete também caiu no chão. Nele estava escrito:
Esta é a tua nova chance. Eu te amo muito! Com amor, teu velho e já saudoso pai.

Deus é exatamente assim conosco. Quando nos arrependemos, podemos ir até Ele. Ele sempre nos dá uma nova chance.

Deus ama você!


PEDRA NO CAMINHO

Em tempos antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei, dizendo que ele não mantinha as estradas limpas; mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais, mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos não entendem: “Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”.
Muitas vezes, desviamo-nos do nosso caminho para não encararmos a realidade pela sua dificuldade e, com isso, não só passamos o problema para outros, por não termos assumido a nossa parte da responsabilidade; como, também, podemos estar nos privando de muitas coisas boas: no mínimo, a satisfação de ter realizado um grande feito.

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